Navegando pelas águas do rio Paraguai, importante rio da América do Sul que banha quatro países, a embarcação do projeto Pantavida percorreu mais de 500 km e visitou sete comunidades ribeirinhas além de casas isoladas ao longo do caminho, até chegar a Porto Murtinho.
A comitiva formada por 16 passageiros e cinco tripulantes levou atendimento médico, odontológico e esperança para adultos e crianças que vivem às margens do rio Paraguai. A equipe composta por irmãos norte-americanos liderados pelo Pr. Carl King, contou com a cooperação de seis intérpretes, e atenderam mais de 850 pessoas.
Foram distribuídos kits de higiene bucal, remédios, algumas roupas e brinquedos. As atividades desenvolvidas pelo grupo incluíram palestras nas escolas, atividades evangelísticas para crianças, projeção do filme Jesus e pregação da Palavra de Deus. A equipe procurou mobilizar os líderes comunitários para que o grupo tivesse uma instalação adequada em cada uma das comunidades ribeirinhas.
Segundo Pr. Carlos Alberto da Silva, missionário responsável pelo projeto Pantavida, os atendimentos médicos eram realizados nas dependências locais, e todos que foram atendidos passavam pela triagem e equipes de evangelismo para conhecer mais sobre o amor de Deus. E para a glória de Deus, inúmeras vidas compreenderam o plano de salvação e entregaram-se para Cristo.
Pr. Carlos conta que esta foi a segunda viagem do barco durante este ano. Devido a uma série de adequações exigidas pela Marinha, houve a necessidade de suspender algumas viagens. Um fato impressionou a todos, ao chegar em uma aldeia, uma indígena declarou não acreditar em Jesus pois já acreditava em um líder religioso de uma seita. A declaração da mulher entristeceu Pr. Carlos, que entendera que chegaram tarde demais. No dia seguinte, pela manhã, atracaram numa base da seita em pleno pantanal paraguaio, e a grandiosidade das instalações impressionaram a todos, “como era uma manhã de domingo, voltamos para o barco e resolvemos fazer nosso culto matinal. Cantamos, oramos, compartilhamos e tudo foi maravilhoso, porém, erguemos um clamor a Deus pedindo para que toda obra do diabo naquele lugar e na vida daquelas pessoas fosse quebrada”, relata Pr. Carlos. Após esse momento precioso, retomaram a navegação e ao chegar em Porto Murtinho foram surpreendidos com a morte do líder religioso da seita.
A próxima viagem do Pantavida será no dia sete de outubro, e parafraseando Almir Sater, compositor sul-mato-grossense, onde a comitiva esperança do Pantavida chega, já começa a festança, pois há regozijo no céu quando um pecador se arrepende (Lc. 15.10).
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