Missões Estaduais recebe o porquinho missionário da Missão Batista em Tacuru
Missão batista mostra criatividade e amor pela obra missionária em MS
Samira Ayub
Tacuru é a segunda cidade do país a adotar oficialmente um idioma indígena. O guarani é o segundo idioma falado no município distante a 416 km de Campo Grande, e que alcançou a emancipação em 1981. Nesta cidade, com uma população de 10.330 habitantes, segundo o censo de 2011 do IBGE, a Missão Batista Tacuru vem proclamando as boas novas do Evangelho e investindo em Missões Estaduais.
Samuel Barros Vasconcelos e Sônia Aparecida estão há três anos à frente da Missão, como missionários conveniados da Convenção Batista Sul-Mato-Grossense. O casal estabeleceu alguns propósitos para este ano, como a ampliação das dependências do templo, abertura de pontos de pregação nos assentamentos e a organização como Primeira Igreja Batista de Tacuru, todos voltados para que mais homens e mulheres conheçam o amor de Cristo. Anunciar o Evangelho em Tacuru é prioridade para o casal, mas para o Pr. Samuel e Sônia, Missões está no coração de Deus e tem de estar no coração de todos. Assim, Sônia teve a iniciativa de levantar uma oferta para Missões Estaduais e cooperar com a obra missionária em todo o estado. Inicialmente, a ideia era fazer um gazofilácio específico para a oferta, mas como não conseguiram a tempo, o jeito foi improvisar, e no improviso surgiu o porquinho missionário de Tacuru.
Durante três meses, os 30 membros da Missão Batista em Tacuru mobilizaram-se para levantar a oferta missionária da congregação. E todos apoiaram a iniciativa com muita alegria, exercendo de forma prática o que está na Segunda Carta aos Corintos “cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.”
Cada um dos membros estabeleceu o seu propósito pessoal de um determinado valor semanal, até mesmo os pequeninos participaram da mobilização, incentivando os pais a ofertarem, como a menina Ana Carla, de quatro anos. Segundo seus pais, Márcio e Fábia da Silva, ela mantinha em casa o seu cofre, e todo domingo, depositava sua oferta no porquinho missionário, até que um dia, espontaneamente, Ana Carla levou seu cofre e depositou tudo que tinha no porquinho missionário.
Após os três meses do início da campanha, a congregação enviou pelos Correios, o porquinho para a Convenção Batista Sul-Mato-Grossense, que encaminhou para a área de Missões, no dia primeiro de agosto. Uma surpresa para todos e motivo de grande festa para a instituição, não somente pelo valor alcançado de R$ 1.714,05, mas pelo envolvimento de toda a congregação que entendeu que Missões se faz com os pés dos que vão, com os joelhos dos que oram e com as mãos dos que ofertam.
A Missão Batista em Tacuru já começou outra mobilização, e ao invés do gazofilácio, mais um porquinho missionário. No domingo, cinco de agosto, começaram com uma oferta inicial de R$ 100,00 e o propósito é ultrapassar o valor arrecado.
Os reflexos dessa ação podem ser sentidos nas finanças da Missão. Segundo Samuel Vasconcelos, no domingo que iniciou outra campanha, o tesoureiro fez a contagem das entradas de dízimos, e a entrada de treze dizimistas ultrapassou R$ 4.000,00. A igreja ficou maravilhada e entendeu como resposta as ofertas do porquinho missionário.
Jornalista CBSM
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