Abordando o tema “Adaptando-se para ser relevante”, o foco central foi a relevância das Convenções para as igrejas
Nos dias 24 a 26 de setembro, ocorreu em Vila Velha (ES) o 31º Encontro dos Executivos Batistas com apoio da Convenção Batista Brasileira, Convenção Batista do Paraná, JMM, JMN e PIB de Praia do Canto.
A Convenção Batista Sul-Mato-Grossense se fez representar pelo seu presidente, professor Ivan Araujo Brandão, que por duas vezes no plenário e em discussão em grupo teve oportunidade de mencionar as ações que a CBSM vem desenvolvendo junto às igrejas, associações e organizações do nosso estado.
O evento foi aberto pelo pastor Isaias Querino, secretário-executivo da Convenção Batista do Paraná, sendo preletor do encontro o pastor Antônio Carlos Nasser, coordenador do trabalho dos homens da PIB de Curitiba, autor de diversos livros e consultor na área de liderança.
O preletor abordou em suas palestras os seguintes assuntos: por que deixamos de ser relevantes, atitude para mudança e liderança eficaz.
Com base no tema “adaptando-se para ser relevante”, o foco central do encontro foi a relevância das convenções para as suas respectivas igrejas. Nas falas dos representantes de diversas convenções, foi possível constatar que as convenções dos estados com menor número de igrejas têm tido dificuldades para desenvolver ações mais eficazes, em grande parte, por insuficiência de receita.
Debates e sugestões
O plenário foi dividido em seis grupos e cada um apresentou ideias e sugestões visando ampliar a relevância das Convenções junto às igrejas. Das sugestões apresentadas, a CBSM já vem executando algumas delas e outras, na medida do possível, serão inseridas nos próximos planejamentos.
As principais ideias e sugestões apresentadas foram as seguintes:
1. Quanto ao Plano Cooperativo:
a. Inviável a sua padronização porque a realidade de cada convenção estadual é diferente:
b. Divulgar amplamente o planejamento estratégico entre as convenções, de modo que elas venham a alinhar seus planejamentos locais ao planejamento estratégico da CBB;
c. Apresentar orçamentos bem definidos nos projetos para mostrar necessidades de investimentos;
d. Promover encontros de capacitação: discipulado, administração, projetos, planejamento estratégico;
e. Realizar censos (educação cristã, homens, mulheres, jovens, administração, controle do Plano Cooperativo);
f. Promover o Plano Cooperativo divulgando a sua história(campanha esclarecedora do Plano Cooperativo);
g. Implementar campanha de incentivo ao Plano Cooperativo, baseada no compromisso assumido pela igreja por ocasião da sua filiação à CBB. A campanha deve ser fomentada por todas as organizações da CBB;
h. Elaborar um documento de fidelidade a ser assinado conjuntamente pela igreja, ordem dos pastores e convenção, por ocasião da posse do pastor na liderança da igreja.
2. Quanto às ações e aos serviços que as Convenções poderão oferecer para as igrejas:
a. Investir em capacitação doutrinária, evangelística e missionária;
b. Elaborar e executar projetos missionários ou de plantação de igrejas;
c. Investir em parcerias com as associações e igrejas nas áreas de sustento, capacitação e comunhão;
d. Que a liderança estadual se faça representar nos eventos das igrejas;
e. Investir em pastores com potenciais;
f. Prestar assessoria jurídica, contábil, construção-engenharia-arquitetura;
g. Firmar convênios (Haggai, Summit, Welow Creek…) para utilizar imunidade tributária (veículos, outros bens);
h. Viabilizar parcerias: consórcios (móveis, carros, equipamentos); plano de saúde; seguros; empresas (instrumentos, som, informática, projetores, etc.);
i. Oferecer orientação para a obtenção de alvarás; inscrição no radar – secretaria da receita federal – para importação de bens;
j. Qualificar respeitosamente e sem preconceitosas igrejas pequenas. Identificar as igrejas “em crescimento” e oferecerprograma de incentivo para elas;
l. Na faculdade teológica, capacitar pastores a cuidar da diversidade de igrejas batistas existentes;
m. Investir na formação continuada de educadores cristãos,através das novas tecnologias (congressos, cursos on-line, vídeoconferência etc.);
n. Produzir literatura em vídeo, power point, PDF para distribuição gratuita;
o. Propor um apelo prático para as lições da Escola Bíblica – melhor formatação, menor conteúdo, retirar datas, enviar currículos para as igrejas;
p. Criar um manual de relatório que proporcione criatividade, consoante com o planejamento estratégico.
3. Quanto ao levantamento de ofertas missionárias:
a. Que cada junta missionária – JMM, JMN e estadual – respeite o tempo já definido para a sua respectiva campanha;
b. Que a JMN e a JMM apliquem cada uma 5% das ofertas levantadas em PAM e Dia Especial, para investimento em projetos propostos pelas convenções estaduais;
c. Que a convenção tenha uma rede de representação de modo que cada líder denominacional seja um promotor das ações denominacionais, e que em sua fala junto às igrejas contenha saudação e informações da CBB e convenções. Juntos, executivos estaduais e nacionais, preparem o material promocional para esse fim;
d. Que se estude a possibilidade de um tema geral de missões, assim como temos o tema anual da CBB.
4. Quanto à relação CBB x Convenção Estadual x Igreja local
a. Promover um debate com pastores e líderes sobre a autonomia da igreja local e a democracia batista;
b. Promover pesquisa nas igrejas sobre a relevância da CBB e da convenção estadual para a igreja local;
c. Conhecer o anseio das igrejas e ajudá-las no cumprimento de sua missão;
d. Unir os esforços das igrejas para viabilizar a obra missionária;
e. Promover a unidade denominacional;
f. Centralizar o planejamento e descentralizar a operação.
5. Quanto ao processo de comunicação das Convenções Estaduais e CBB junto às igrejas:
a. Manter contato com os pastores e líderes (visitas, e-mails, telefonemas, etc.) com o objetivo de criar um vínculo mais estreito entre as igrejas. O pastor é a peça fundamental; conhecer os anseios das igrejas e ajudá-los no cumprimento da visão/missão;
b. Criar mecanismos para resgatar o amor dos pastores pela denominação;
c. Que a convenção esteja disponível e acessível quando procurada;
d. Quebrar possíveis barreiras, porventura existentes, entre igreja local e convenção;
e. Fortalecer os relacionamentos existentes;
f. Que as convenções utilizem melhor as associações (que o trabalho associacional seja realmente a extensão do trabalho das convenções);
g. Utilizar instrumentos de comunicação como as redes sociais, e-mail para viabilizar uma aproximação e interatividade melhor diante dos parcos recursos de convenções pequenas;
h. Prestar relatórios às igrejas das ações realizadas e dos recursos recebidos por meio do Plano Cooperativo e ofertas missionárias.
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