Que tal só 7% para a Convenção Estadual?
Você está estranhando, querido leitor? É isso mesmo, estamos falando do Plano Cooperativo Estadual. Ouse pensar conosco nesta questão. A gente sonha em ver o Brasil reduzir a sua carga tributária, não é verdade? É geral a reclamação sobre os tributos de nossa nação, quando comparados à realidade dos países mais desenvolvidos. Aproveitando esta comparação, cremos que os Batistas de Mato Grosso do Sul sairão na frente, dando um exemplo nacional de “redução de tributo”. Isso é ótimo!
Bem, é importante deixar claro que ao falarmos do Plano Cooperativo, na verdade, não entendemos tratar-se de “tributo”, ao contrário, falamos de “cooperação denominacional”, a bem do Reino de Deus. Para muitos de nós, inclusive, trata-se de algo muito parecido com o dízimo, entregue ao Senhor em nossa igreja local – uma expressão de amor, reconhecimento e investimento em vidas. O Plano Cooperativo, em sua origem, foi até chamado de dízimo dos dízimos.
Pensamos que a cooperação financeira denominacional de uma igreja filiada deva totalizar 10% (dez por cento) da sua receita de dízimos. Entretanto, cremos numa nova distribuição dos recursos, que seria de 7% (sete por cento) para a Convenção Estadual e de 3% (três por cento) para a Associação em que a igreja estiver arrolada.
O Núcleo Gestor, atendendo o clamor das igrejas, fez um estudo do impacto financeiro que esse novo padrão de contribuição traria para todos os implicados e constatou algumas possibilidades: 1) Isso contribuiria para o fortalecimento das Associações, capacitando-as a um melhor desempenho junto às igrejas, o que faz parte da missão delas e da própria missão da Convenção; 2) Haveria uma adesão maior das igrejas na cooperação estadual, uma vez que o clamor mencionado provém das próprias igrejas; 3) Seria um excelente modo e momento para que a nossa denominação, no âmbito estadual, ampliasse a sua caminhada rumo a um amplo “repacto denominacional”, tão desejado por nosso povo.
O assunto foi estudado primeiramente pelo Núcleo Gestor, que apresentou a proposta ao Conselho Geral. Depois de ampla e harmoniosa discussão, absolutamente em paz e ânimo renovado, o Conselho fez as adequações necessárias à proposta e pretende encaminhá-la a todos os batistas sul-mato-grossenses, na Assembleia Extraordinária que estamos convocando para o mês de fevereiro, dia 5.
Com muita alegria, cabe salientar que a medida, caso aprovada, não trará prejuízo algum para o Seminário Ana Wollerman. Isso será possível, tendo em vista que o Conselho Geral deliberou, por linda unanimidade, incluir na proposta, um suporte financeiro para o Seminário, no valor correspondente às contribuições regulares que algumas igrejas da Associação Sul dão diretamente ao Seminário, e que deixarão de fazê-lo para alinharem-se ao “novo percentual de cooperação financeira denominacional”.
Concluindo, na edição anterior de nosso jornal, como presidente afirmei: “Estou animadíssimo”. Bom, amados, isso já era; agora estou pra lá de animadíssimo, e sonho, realmente, com um alinhamento na contribuição de todas as igrejas e de todas as associações na obra batista de nosso Estado, ou seja, todos contribuindo com 10% (dez por cento): 7% para a Convenção Estadual e de 3% (três por cento) para a respectiva Associação. Quando todos estivermos na mesma direção, com o mesmo sentimento, com a mesma quota de empenho, inclusive financeiro, sei que iremos muito mais longe, pois seremos ainda mais fortes.
Por favor, não nos interpretem mal, nosso negócio nunca foi dinheiro, mas, sim, vidas para o Senhor e seu Reino. Entretanto, todos sabemos que os recursos não são nossos – mas do Senhor. Façamos o máximo pela excelência na gestão daquilo que é do Senhor Jesus – nosso proprietário.
Muito obrigado a todos os batistas que estão fazendo acontecer, e que buscam o fortalecimento de nossa denominação, entendendo contribuir para a instalação do Reino de Deus, do outro lado da rua e do outro lado do mundo.
A todos, um feliz Natal, e um abençoado 2011, ano de nosso Centenário em Mato Grosso do Sul!
Em Cristo, no espírito do Repacto Denominacional,
Pr. Gilson Breder
Presidente da CBSM
Coordenador do Núcleo Gestor
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