Igreja Batista na Capital cresce 200% em dois anos
A I.B. Cel. Antonino tinha 69 membros, há dois anos, e um templo para cerca de 80 pessoas. Hoje, a igreja conta com mais de 200 membros, uma frequência dominical de 300 e um templo que comporta até 500 pessoas. “O Batista Sul-mato-grossense” foi conhecer a história da Igreja no final de agosto, e entrevistou o Pr. Alessandro Soalheiro Barbosa, pastor titular.
Pr. Alessandro e sua esposa Cleide
O Batista: A que o senhor atribui o crescimento em tão pouco tempo?
Pr. Alessandro: São vários os fatores. Primeiro a igreja confiou plenamente na liderança pastoral, porque o pastor anterior tinha deixado o exemplo de ser um homem correto e íntegro. Portanto, a Igreja confiou no novo líder. Mas, sobretudo a mais pura graça, misericórdia e bondade de Deus! Estamos vivendo o tempo de Deus na vida da nossa Igreja, glória a Deus por isso. Segundo, muita oração e dependência de Deus. Terceiro, o desejo da própria igreja de crescer, de sair da condição que estava. Damos graças a Deus porque aqueles 69 membros que tínhamos todos acreditaram, nos ajudaram, e por isso conseguimos mais que quadruplicar. E em último lugar, o trabalho que nós, pastores, temos desenvolvido no meio do nosso rebanho: visitando muito, vivendo no meio do rebanho, entendendo que estamos ali para dar a vida por eles, se preciso for. Concluo dizendo que nossa Igreja não tem nenhuma fórmula de crescimento, tão-somente fazemos as coisas com simplicidade e honestidade, e Deus tem dado o crescimento.
O Batista: Enfrentou algum tipo de resistência no início do ministério?
Pr. Alessandro: Não. Como dito acima, o pastor anterior deixou um grande legado, que foi a sua integridade e honestidade. Sendo assim, a Igreja não teve problemas em confiar no novo ministério. Graças a Deus, não enfrentamos resistências nem no início e nem agora. Quando chegamos à Igreja, uma das coisas que fizemos e fazemos até hoje é honrar, valorizar e amar nossos membros fundadores e mais antigos da Igreja. Sempre entendemos que eles sustentaram a Igreja desde o início com muita oração, dedicação e perseverança, por isso nossa relação com todos eles é de profundo respeito, gratidão e amor. Dessa forma, a Igreja sempre nos deu carta branca para trabalhar e nos dá até hoje porque temos um relacionamento de total confiança entre pastores e ovelhas. Não admitimos ninguém nem sequer tocar em nossos fundadores e anciãos; não que os consideremos peças sagradas ou ídolos, mas entendemos que merecem nosso respeito e honra. Sei que, para muitos, isso não tem valor nenhum, mas, para nós, tem muito, e na nossa experiência tem sido muito bom. (O destaque no texto foi feito pelo entrevistado).
O Batista: Quantos batismos nos últimos dois anos?
Pr. Alessandro: Muitos batismos. Aliás, a Igreja não tinha batistério e uma das primeiras providências foi construir o batistério, pois tínhamos fé que Deus iria nos dar muitas vidas. Algumas pessoas pensam que o crescimento da Igreja se deu apenas pela chegada de outros crentes das mais variadas denominações e de fato também crescemos assim e glorificamos a Deus porque, se escolheram nossa Igreja, é porque ela é agradável. Mas nós tivemos muitos batismos. Maridos que não eram crentes se converteram, familiares, amigos de nossos membros, enfim, muitas pessoas se converteram e se batizaram ali.
O Batista: Foi adotado algum modelo de crescimento de igreja?
Pr. Alessandro: Nenhum modelo específico foi adotado. E isso não quer dizer que somos contrários a modelos, mas no nosso caso em particular, Deus não nos direcionou para nenhum modelo. Temos algumas pessoas em nosso meio que vieram de outras denominações frustradas com certos tipos de modelos e isso nos fez refletir muito em relação a adotar “modelos”. Creio que uma Igreja é diferente da outra. São contextos diferentes. Portanto, oramos a Deus para que Ele nos dê “o caminho das pedras” para a nossa Igreja e nos dê sabedoria para conduzi-la.
O Batista: Como é a liturgia da Igreja?
Pr. Alessandro: Procuramos ser uma igreja equilibrada. Temos jovens, mas também muitos irmãos da terceira idade. Adotamos o Cantor Cristão e, às vezes, alguns hinos do HCC. Cantamos cânticos e temos a pregação da Palavra de Deus.
O Batista: Quais as atividades da Igreja durante a semana?
Pr. Alessandro: São muitas as atividades. Temos uma visão de igreja como agência abençoadora do bairro e da vida dos irmãos. Temos grupo de intercessão na segunda, vigília na sexta, campanhas de oração, duas semanas de oração por mês e culto de oração vespertino. Temos ministérios esportivos, como alongamento, jiu-jítsu, futebol e outros funcionando de segunda à sexta. Ministério de teatro, coreografia, jovens, casais, melhor idade, MCA (Mulheres Cristãs em Ação), SHD (sociedade dos homens de Deus), etc. Enfim, a igreja não para. Têm atividade todos os dias. Além dos ministérios que funcionam semanalmente, temos o culto de quarta-feira; culto para jovens aos sábados; EBD no domingo pela manhã e o culto de celebração à noite.
O Batista: Tomamos conhecimento de que sua Igreja está realizando a “Campanha 21 dias sem reclamações”. O que é essa campanha?
Pr. Alessandro: É uma grande benção! Como pastor, já há dez anos, tive a oportunidade de conhecer e realizar muitas campanhas, mas esta é diferente de todas em muitas coisas. A “Campanha dos 21 sem reclamações” nasceu no coração de um pastor norte-americano, chamado Will Bowen. Ele escreveu o livro, no qual se baseia a campanha, “Pare de Reclamar e Concentre-se nas Coisas Boas”. O objetivo do livro é mostrar que a vida pode ser muito melhor se mudarmos de atitude e pararmos de enxergar apenas o que há de errado.
O Batista: Qual o propósito da campanha?
Pr. Alessandro: É orientar as pessoas sobre o hábito pecaminoso e destrutivo da murmuração e levá-las a abandonar o estilo de vida de reclamação e passar a ter uma vida de gratidão. É parar de concentrar-se em pequenas coisas ruins e atentar para as inúmeras coisas boas que temos. Parar de criticar os outros, falar só o que é bom, o que edifica, o que ministra graça às demais pessoas (Efésios 4:29). O modelo desta campanha é o Senhor Jesus, que jamais reclamou de quem quer que seja ou mesmo da vida.
O Batista: Como funciona a campanha?
Pr. Alessandro: A idéia é simples. Aproveita a noção de que são necessários 21 dias para se formar um novo hábito e desafia a pessoa a passar 504 horas sem reclamar de nada. Se esquecer e reclamar, volta para o ponto zero. Para que as pessoas lembrem-se do desafio, é utilizada uma pulseira. Você coloca o bracelete no pulso esquerdo e começa o desafio. Reclamou? Passa para o pulso direito e recomeça, até conseguir os 21 dias sem reclamar. Mais de 6 milhões de pessoas ao redor do mundo já fizeram essa campanha.
O Batista: Quanto tempo dura a campanha?
Pr. Alessandro: Essa é apenas uma das coisas que difere esta campanha das demais que já conhecemos, pois tem data para começar, mas não tem data para acabar. Cada um vai concluí-la no seu tempo. A campanha inicia-se coletivamente e prossegue na individualidade. Cada um cuidando de sua vida, de seus lábios, controlando-se e perseverando até ficar os 21 dias sem reclamar. É algo contínuo na vida da Igreja e as pessoas que vão chegando vão aderindo ao movimento e participando. Uma das coisas que também difere a campanha das demais é o fato de poder ser aplicada em qualquer segmento e não só na vida da igreja. Após termos iniciado, orientamos várias empresas que começaram a campanha entre seus funcionários, órgãos públicos e etc. Embora a campanha tenha sido criada por um pastor, ela não tem cunho religioso e este era o objetivo do pastor: espalhar o movimento sem reclamações pelo mundo.
O Batista: Gostaria de acrescentar algo?
Pr. Alessandro: Gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade que nos tem dado de cuidar de seu povo; agradecemos também a nossos membros fundadores, membros novos, nossos líderes e nosso corpo diaconal, que é composto de pessoas cheias de sabedoria. Temos também muita gratidão a nossa querida Denominação, da qual temos muito orgulho, e, como pastores jovens, lutaremos pela manutenção da sua integridade e de sua reconhecida fama de firmeza na sã Doutrina. Que Deus nos ajude nisso. Também nos colocamos a disposição para alguma possível orientação sobre a Campanha dos 21 dias sem reclamações.
O Batista: Para concluirmos, o que diria para os pastores e igrejas que desejam crescer?
Pr. Alessandro: Acho que temos muito a apreender com os pastores de nossa Denominação que já têm experiência em suas igrejas que estão firmadas há muito mais tempo. Mas diria o seguinte, principalmente aos mais novos, que estão começando agora, em igrejas ou pequenas missões: Simplesmente sejam honestos com o evangelho que pregam; que amem as pessoas e que honrem sua identidade Batista e a Denominação que participam. Foi só isso que fizemos e fazemos até hoje e deu e tem dado certo! Em nossa Igreja não inventamos nada, não nos aliamos a modismos, não aceitamos nada que não tenha um apoio concreto na Palavra de Deus. Não compactuamos nem abrimos nossa Igreja para doutrinas esquizofrênicas; não abrimos mão de nossa identidade como Igreja Batista filiada à Convenção Batista Brasileira. Honramos nossos membros fundadores e os novos membros. Se tudo isso, que para nós é maturidade e alicerce, faz de nós uma Igreja Histórica, então, com muito orgulho somos e nos apresentamos, sem medo de sermos felizes, como uma Igreja Batista Histórica. Sei que para alguns vou parecer “um pastor das antigas”, um retrógrado e ultrapassado. Mas o fato é que nosso crescimento veio assim, e, se tiver que crescer mais, será trilhando esse mesmo caminho. Uma coisa temos muito bem firmes em nossos corações: Para crescer não vale tudo! Estamos mais preocupados em fazer a vontade de Deus e ser uma igreja verdadeiramente bíblica do que em sermos a maior igreja. Em nossa experiência, a misericórdia de Deus, a oração, a Palavra de Deus honestamente pregada, a valorização das pessoas e o trabalho árduo é que são as bases para o crescimento.
(Os destaques no texto foram feitos pelo entrevistado).
greja Batista na Capital cresce 200% em dois anos
A I.B. Cel. Antonino tinha 69 membros, há dois anos, e um templo para cerca de 80 pessoas. Hoje, a igreja conta com mais de 200 membros, uma frequência dominical de 300 e um templo que comporta até 500 pessoas. “O Batista Sul-mato-grossense” foi conhecer a história da Igreja no final de agosto, e entrevistou o Pr. Alessandro Soalheiro Barbosa, pastor titular.
O Batista: A que o senhor atribui o crescimento em tão pouco tempo?
Pr. Alessandro: São vários os fatores. Primeiro a igreja confiou plenamente na liderança pastoral, porque o pastor anterior tinha deixado o exemplo de ser um homem correto e íntegro. Portanto, a Igreja confiou no novo líder. Mas, sobretudo a mais pura graça, misericórdia e bondade de Deus! Estamos vivendo o tempo de Deus na vida da nossa Igreja, glória a Deus por isso. Segundo, muita oração e dependência de Deus. Terceiro, o desejo da própria igreja de crescer, de sair da condição que estava. Damos graças a Deus porque aqueles 69 membros que tínhamos todos acreditaram, nos ajudaram, e por isso conseguimos mais que quadruplicar. E em último lugar, o trabalho que nós, pastores, temos desenvolvido no meio do nosso rebanho: visitando muito, vivendo no meio do rebanho, entendendo que estamos ali para dar a vida por eles, se preciso for. Concluo dizendo que nossa Igreja não tem nenhuma fórmula de crescimento, tão-somente fazemos as coisas com simplicidade e honestidade, e Deus tem dado o crescimento.
O Batista: Enfrentou algum tipo de resistência no início do ministério?
Pr. Alessandro: Não. Como dito acima, o pastor anterior deixou um grande legado, que foi a sua integridade e honestidade. Sendo assim, a Igreja não teve problemas em confiar no novo ministério. Graças a Deus, não enfrentamos resistências nem no início e nem agora. Quando chegamos à Igreja, uma das coisas que fizemos e fazemos até hoje é honrar, valorizar e amar nossos membros fundadores e mais antigos da Igreja. Sempre entendemos que eles sustentaram a Igreja desde o início com muita oração, dedicação e perseverança, por isso nossa relação com todos eles é de profundo respeito, gratidão e amor. Dessa forma, a Igreja sempre nos deu carta branca para trabalhar e nos dá até hoje porque temos um relacionamento de total confiança entre pastores e ovelhas. Não admitimos ninguém nem sequer tocar em nossos fundadores e anciãos; não que os consideremos peças sagradas ou ídolos, mas entendemos que merecem nosso respeito e honra. Sei que, para muitos, isso não tem valor nenhum, mas, para nós, tem muito, e na nossa experiência tem sido muito bom. (O destaque no texto foi feito pelo entrevistado).
O Batista: Quantos batismos nos últimos dois anos?
Pr. Alessandro: Muitos batismos. Aliás, a Igreja não tinha batistério e uma das primeiras providências foi construir o batistério, pois tínhamos fé que Deus iria nos dar muitas vidas. Algumas pessoas pensam que o crescimento da Igreja se deu apenas pela chegada de outros crentes das mais variadas denominações e de fato também crescemos assim e glorificamos a Deus porque, se escolheram nossa Igreja, é porque ela é agradável. Mas nós tivemos muitos batismos. Maridos que não eram crentes se converteram, familiares, amigos de nossos membros, enfim, muitas pessoas se converteram e se batizaram ali.
O Batista: Foi adotado algum modelo de crescimento de igreja?
Pr. Alessandro: Nenhum modelo específico foi adotado. E isso não quer dizer que somos contrários a modelos, mas no nosso caso em particular, Deus não nos direcionou para nenhum modelo. Temos algumas pessoas em nosso meio que vieram de outras denominações frustradas com certos tipos de modelos e isso nos fez refletir muito em relação a adotar “modelos”. Creio que uma Igreja é diferente da outra. São contextos diferentes. Portanto, oramos a Deus para que Ele nos dê “o caminho das pedras” para a nossa Igreja e nos dê sabedoria para conduzi-la.
O Batista: Como é a liturgia da Igreja?
Pr. Alessandro: Procuramos ser uma igreja equilibrada. Temos jovens, mas também muitos irmãos da terceira idade. Adotamos o Cantor Cristão e, às vezes, alguns hinos do HCC. Cantamos cânticos e temos a pregação da Palavra de Deus.
O Batista: Quais as atividades da Igreja durante a semana?
Pr. Alessandro: São muitas as atividades. Temos uma visão de igreja como agência abençoadora do bairro e da vida dos irmãos. Temos grupo de intercessão na segunda, vigília na sexta, campanhas de oração, duas semanas de oração por mês e culto de oração vespertino. Temos ministérios esportivos, como alongamento, jiu-jítsu, futebol e outros funcionando de segunda à sexta. Ministério de teatro, coreografia, jovens, casais, melhor idade, MCA (Mulheres Cristãs em Ação), SHD (sociedade dos homens de Deus), etc. Enfim, a igreja não para. Têm atividade todos os dias. Além dos ministérios que funcionam semanalmente, temos o culto de quarta-feira; culto para jovens aos sábados; EBD no domingo pela manhã e o culto de celebração à noite.
O Batista: Tomamos conhecimento de que sua Igreja está realizando a “Campanha 21 dias sem reclamações”. O que é essa campanha?
Pr. Alessandro: É uma grande benção! Como pastor, já há dez anos, tive a oportunidade de conhecer e realizar muitas campanhas, mas esta é diferente de todas em muitas coisas. A “Campanha dos 21 sem reclamações” nasceu no coração de um pastor norte-americano, chamado Will Bowen. Ele escreveu o livro, no qual se baseia a campanha, “Pare de Reclamar e Concentre-se nas Coisas Boas”. O objetivo do livro é mostrar que a vida pode ser muito melhor se mudarmos de atitude e pararmos de enxergar apenas o que há de errado.
O Batista: Qual o propósito da campanha?
Pr. Alessandro: É orientar as pessoas sobre o hábito pecaminoso e destrutivo da murmuração e levá-las a abandonar o estilo de vida de reclamação e passar a ter uma vida de gratidão. É parar de concentrar-se em pequenas coisas ruins e atentar para as inúmeras coisas boas que temos. Parar de criticar os outros, falar só o que é bom, o que edifica, o que ministra graça às demais pessoas (Efésios 4:29). O modelo desta campanha é o Senhor Jesus, que jamais reclamou de quem quer que seja ou mesmo da vida.
O Batista: Como funciona a campanha?
Pr. Alessandro: A idéia é simples. Aproveita a noção de que são necessários 21 dias para se formar um novo hábito e desafia a pessoa a passar 504 horas sem reclamar de nada. Se esquecer e reclamar, volta para o ponto zero. Para que as pessoas lembrem-se do desafio, é utilizada uma pulseira. Você coloca o bracelete no pulso esquerdo e começa o desafio. Reclamou? Passa para o pulso direito e recomeça, até conseguir os 21 dias sem reclamar. Mais de 6 milhões de pessoas ao redor do mundo já fizeram essa campanha.
O Batista: Quanto tempo dura a campanha?
Pr. Alessandro: Essa é apenas uma das coisas que difere esta campanha das demais que já conhecemos, pois tem data para começar, mas não tem data para acabar. Cada um vai concluí-la no seu tempo. A campanha inicia-se coletivamente e prossegue na individualidade. Cada um cuidando de sua vida, de seus lábios, controlando-se e perseverando até ficar os 21 dias sem reclamar. É algo contínuo na vida da Igreja e as pessoas que vão chegando vão aderindo ao movimento e participando. Uma das coisas que também difere a campanha das demais é o fato de poder ser aplicada em qualquer segmento e não só na vida da igreja. Após termos iniciado, orientamos várias empresas que começaram a campanha entre seus funcionários, órgãos públicos e etc. Embora a campanha tenha sido criada por um pastor, ela não tem cunho religioso e este era o objetivo do pastor: espalhar o movimento sem reclamações pelo mundo.
O Batista: Gostaria de acrescentar algo?
Pr. Alessandro: Gostaria de agradecer a Deus pela oportunidade que nos tem dado de cuidar de seu povo; agradecemos também a nossos membros fundadores, membros novos, nossos líderes e nosso corpo diaconal, que é composto de pessoas cheias de sabedoria. Temos também muita gratidão a nossa querida Denominação, da qual temos muito orgulho, e, como pastores jovens, lutaremos pela manutenção da sua integridade e de sua reconhecida fama de firmeza na sã Doutrina. Que Deus nos ajude nisso. Também nos colocamos a disposição para alguma possível orientação sobre a Campanha dos 21 dias sem reclamações.
O Batista: Para concluirmos, o que diria para os pastores e igrejas que desejam crescer?
Pr. Alessandro: Acho que temos muito a apreender com os pastores de nossa Denominação que já têm experiência em suas igrejas que estão firmadas há muito mais tempo. Mas diria o seguinte, principalmente aos mais novos, que estão começando agora, em igrejas ou pequenas missões: Simplesmente sejam honestos com o evangelho que pregam; que amem as pessoas e que honrem sua identidade Batista e a Denominação que participam. Foi só isso que fizemos e fazemos até hoje e deu e tem dado certo! Em nossa Igreja não inventamos nada, não nos aliamos a modismos, não aceitamos nada que não tenha um apoio concreto na Palavra de Deus. Não compactuamos nem abrimos nossa Igreja para doutrinas esquizofrênicas; não abrimos mão de nossa identidade como Igreja Batista filiada à Convenção Batista Brasileira. Honramos nossos membros fundadores e os novos membros. Se tudo isso, que para nós é maturidade e alicerce, faz de nós uma Igreja Histórica, então, com muito orgulho somos e nos apresentamos, sem medo de sermos felizes, como uma Igreja Batista Histórica. Sei que para alguns vou parecer “um pastor das antigas”, um retrógrado e ultrapassado. Mas o fato é que nosso crescimento veio assim, e, se tiver que crescer mais, será trilhando esse mesmo caminho. Uma coisa temos muito bem firmes em nossos corações: Para crescer não vale tudo! Estamos mais preocupados em fazer a vontade de Deus e ser uma igreja verdadeiramente bíblica do que em sermos a maior igreja. Em nossa experiência, a misericórdia de Deus, a oração, a Palavra de Deus honestamente pregada, a valorização das pessoas e o trabalho árduo é que são as bases para o crescimento. (Os destaques no texto foram feitos pelo entrevistado).
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