Relacionamento entre pais e filhos (Lucas 15.11-32)
Pr. Jonathan de Oliveira Jr.
Na parábola do filho pródigo, Jesus nos apresenta um correto modelo de relacionamento entre pais e filhos, inclusive filhos adultos, na qual podemos identificar quatro valores:
1) Através da história podemos observar o respeito e o reconhecimento do pai em relação à independência dos filhos, mesmo quando essa independência não é concordante com a sua vontade, como foi o caso das atitudes do filho mais jovem.
2) A capacidade de diálogo e conversa que o pai estabelece com o filho mais velho, quando este vem se queixar das atitudes impensadas do seu irmão mais jovem, ao invés de cobrar obediência como se ele ainda fosse uma criança.
3) A determinação do pai em deixar que os filhos tomassem suas próprias decisões e também colhessem as suas consequências.
4) O seu amor incondicional que os dois filhos receberam de forma imparcial.
Ser adulto não nos impede de ter um relacionamento de interdependência amorosa entre pais e filhos. Essa ligação afetuosa não se desfaz com o tempo ou a idade, nem com a saída da casa dos pais, ao contrário, ela torna-se a base de um verdadeiro compromisso do nascimento até a morte, buscando o bem comum e de estarem sempre dispostos a ajudarem-se uns aos outros.
Nesse mês em que comemoramos o Dia dos Pais, o mundo precisa ver que as nossas famílias refletem a luz de Jesus em nossos relacionamentos entre pais e filhos. E, ao refletirmos no incondicional amor de Deus para com seus filhos na parábola do filho pródigo, possamos colocar em prática esse tão grande amor.
“Eis que os filhos são herança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão.” (Salmos 127.3)
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