Cris Poli argumenta sobre sua metodologia e caracteriza o jeito brasileiro de educar
A tarefa de educar não é fácil, mas tem de ser realizada com carinho. As crianças precisam de limites, de regras. As crianças estão gritando por limites porque os limites dão segurança e uma boa estrutura para o amor entre os pais e filhos. Muitos pais se sentem culpados, principalmente as mães, por passar muito tempo longe dos filhos, trabalhando, por isso, deixam as crianças fazerem o que querem. Crianças precisam de limites.
Na maioria das casas, as crianças estão no comando. E criança não tem condições de assumir o comando nem da sua própria vida nem de nada. A maior responsabilidade de educar é dos pais. Essa tarefa tem de ser realizada em parceria entre a escola e família.
Alguns pais são manipuladores e têm o hábito de negociar com crianças. Por exemplo, se você tomar banho, eu compro um presente. Vivem dando coisas para fazer a criança obedecer. Com esse comportamento manipulador, os pais estão formando filhos com personalidades manipuladores.
Deus é um Deus de organização, ele não trabalha no caos. Para educar, é necessário ter um mínimo de organização.
A criança precisa de rotina porque rotina dá segurança. A rotina também é importante para os pais, para que eles possam dar conta de tudo. Na escola, as crianças têm rotina e muitas apresentam comportamentos diferentes em casa e na escola, pela falta de rotina.
Para ensinar a criança a respeitar os pais, basta respeitá-la. Respeito se conquista dando honra, tendo consideração, dando atenção a ela. As crianças aprendem pelo exemplo. Alguns pais educam através do medo e não do respeito. Medo serve para dominar e mudar uma situação, mas não para educar.
Amor e limites são os dois pilares da educação. Amor + limites = Segurança.
Extraído: Jornal Comunhão
Convenção Batista do Estado de São Paulo
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