Mato Grosso do Sul ocupao 3° lugar nacional no ranking de suicídios, 2°lugar de suicídios entre jovens de 15 a 35 anos e 1° lugar de suicídio entre mulheres. Campo Grande em 10 anos subiu da 20ª para a 17ª colocação enquanto que Amambai e Paranhos são campeãs nacionais e mundiais de suicídios. Dessa maneira o nosso estado vive uma epidemia generalizada nessa área de suicídios.
Com base nesses dados e voltada para a preocupação em alertar as famílias quanto ao perigo iminente dessa situação já instalada no estado, a Juventude Batista da Associação Centro (Jubacentro) realizouo lançamento do Projeto Labirinto, que serve como ponto de partida oficial dessa ação que marcará grandemente a juventude de MS.
O lançamento do projeto ocorreu em culto realizado no dia 3 de agosto na Igreja Batista do Guanandi, na Capital.
O culto teve como orador o Capelão Edilson Reis (bombeiro/UFMS) e também orientador do projeto, que abordou essa complexa temática falando sobre motivações para os atos, tabus, relatos de experiênciase, ao final, conclamou nossa juventude e igrejas a se mobilizar nessa causa que é de relevância social extrema.
Labirinto
O projeto consistirá em três pilares: capacitação, prevenção e apoio técnico e espiritual.
A capacitação ocorrerá através de cursos voltados para a área de capelania escolar e de palestra que mostra como identificar possíveis atos de suicídio e que será aplicada a professores, militares, pastores, igrejas e grupos interessados.
A área de prevenção terá como atividade principal e carro chefe do projeto o Dia da Vida, no qual será construído um labirinto de 400m², com 150.000 garrafas e que será utilizado com alunos das escolas de Campo Grande, ocasião que serão realizadas dinâmicas e palestras abordando essa temática.
“Na parte de apoio técnico e espiritual, estamos criando uma rede de apoio on-line pelo Facebook e estamos estudando a criação de um grupo de apoio a pessoas em situação de risco e também a familiares de pessoas que cometeram o ato e que sofrem de luto intenso”, explica Emerson Leite de Brito,presidente da Jubacentro.
Para trabalhar como voluntários, a Jubacentro precisa de intercessores, psicólogos e acadêmicos de psicologia, fotógrafos, jornalistas, desenhistas, atores, editores de vídeo, editores de banners e mídia digital, voluntários para criação de pequenos grupos em escolas e universidades, apoio braçal para construção do labirinto.
“Precisamos também de doações financeiras, pois o projeto não possui renda, doação de garrafas ou de qualquer outra forma que você possa colaborar.Não exigimos experiência para desempenhar as funções, mas sim compromisso”, conclui Emerson Brito.
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