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História do Jornal

Jornal Batista Sul-Mato-Grossense

O sonho dos batistas de Mato Grosso do Sul de produzir o próprio veículo de comunicação teve início em 1943, ano em que foi criada a Associação Evangélica Mato-Grossense, que deu origem à Convenção Batista Mato-Grossense. Em março de 1944, na assembleia que ocorreu em Três Lagoas, a Convenção decidiu produzir seu próprio jornal para divulgar o trabalho local. Inicialmente o periódico foi denominado de “Jornal O Batista do Oeste”, cujo redator de 1948 a 1950 foi o pastor Sandoval de Oliveira Quintanilha. Em 1950, na 4.ª Assembleia da Convenção, o pastor Sandoval prestou relatório e informou da necessidade de registro junto ao Departamento Estadual de Informações, tendo sido ele mesmo incumbido da providência.

Nos anos seguintes, conforme os relatos registrados em atas, o jornal seguiu cumprindo a missão para o qual foi criado, sendo o principal canal de comunicação entre os batistas do estado. Mas ele também enfrentou dificuldades. Os redatores algumas vezes lamentavam a pouca cooperação das Igrejas com envio de notícias e informações que pudessem ser publicadas e também os poucos recursos disponíveis para custear a impressão e a remessa às Igrejas.

Na Assembleia de 1952, foi eleita uma comissão para discutir a respeito das orientações a serem dadas à redação do periódico, composta pelos pastores Glenn Bridges (relator), Elias Ganev e Lourino Jesus de Albuquerque. O novo redator do jornal passou a ser José Antônio Rego de Oliveira.

Em 1953 assumiu o professor José Pereira Lins a redação do jornal e o dr. Anísio Lyra foi eleito redator auxiliar. Nos anos de 1956 e 1957, os redatores do jornal foram os pastores Altino Vasconcelos e Ney Ângelo Pereira, respectivamente.

Na tentativa de levantar recursos para a impressão e distribuição, a Assembleia de 1965 autorizou “O Batista do Oeste”, pela primeira vez, a publicar anúncios publicitários que não ferissem os princípios morais e éticos professados pela denominação. Em 1968 “O Batista do Oeste” passou a ser denominado de “O Batista Mato-Grossense”, por decisão da 22.ª Assembleia Convencional. Em 1970 a Comissão de Assuntos Eventuais da 24.ª Assembleia da Convenção apresentou relatório em que lamentava a ausência do jornal e recomendava que a Convenção tomasse as providências necessárias para sua reativação. Outra comissão foi nomeada para estudar o assunto e apresentou o relatório seguinte: “É vontade da maioria a volta de ‘O Batista Mato-Grossense’, mas a Junta Executiva não tem verba, dentro do seu orçamento, para cobrir os seus custos e a atual situação financeira é precária”.

E dá o seu parecer: “1 – Que ‘O Batista Mato-Grossense’ volte a circular; 2 – Que o redator seja escolhido pela Junta Executiva; 3 – Que o sustento financeiro venha através de: a) propaganda de firmas administradas por crentes; b) contribuições mensais das Igrejas que assim o desejarem; c) contribuições individuais por parte daqueles que desejam ver o jornal circulando”. (24.ª Assembleia, 1970, 3.ª sessão e sessão extraordinária, Livro 04, f. 79b e 87b).

Quatro anos depois, o jornal estava circulando normalmente, porquanto o relatório do secretário executivo, pastor Williams Balaniuc, apresentado na 28.ª Assembleia em 1974, consignou: “O nosso órgão oficial, o ‘Batista Mato-Grossense’, tem circulado normalmente. Trimestralmente as Igrejas têm recebido as informações concernentes às atividades da Junta, das Igrejas, bem como o relatório financeiro. Agradecemos a cooperação dos colegas e de outros irmãos que cooperaram conosco para que o jornal pudesse circular.” (Livro 04, f. 51).

Em 1982, tendo o missionário pastor Paul Stauffer assumido a redação, a tiragem do jornal foi de 3.000 exemplares e os recursos foram levantados através da veiculação de anúncios publicitários. Em 1995, a edição do segundo trimestre foi feita no primeiro computador adquirido pela Convenção.

Um fato histórico, porquanto, anteriormente à data, as matérias eram digitadas em máquina eletrônica e coladas em outro papel, juntamente com as fotos, formando o chamado boneco. Com o surgimento da tecnologia gráfica, “O Batista Sul-Mato-Grossense”, de 1995 para cá, teve diversas faces, sendo constantemente aprimorado.

Deixou de circular novamente por cerca de dois anos, no período em que a Convenção esteve em dificuldade financeira, imediatamente antes de o Núcleo Gestor assumir a gestão, em janeiro de 2009. Atualmente, “O Batista Sul-Mato-Grossense” possui circulação bimestral, é feito em impressão plana, totalmente colorido, com tiragem de dez mil exemplares.

Foram redatores do “Jornal Batista Sul-Mato-Grossense”: Pr. Sandoval Oliveira Quintanilha (1950); Cláudio Reis Clete (1951); Pr. José Antônio Rego de Oliveira (1952); Pr. Anísio Lyra (redator auxiliar) (1953); Prof. José Pereira Lins (1953-1955); Pr. Altino Vasconcelos (1956); Pr. Ney Ângelo Pereira (1957); Pr. Lourino Jesus Albuquerque (1958); Pr. Ney Ângelo Pereira (1959); Pr. Nelson Nunes de Lima (1960 e 1961); Pr. Gutemberg R. Silva (1961 e 1963); Oseias Sabino de Araújo (1964); Pr. Jonathan de Oliveira (1965-1968); 1969-1973 – a cargo do secretário executivo; Pr. Albino Ferraz (1974); Pr. Geraldo Ventura (1975-1978); Pr. Walter Barbosa Gomes (1978); Pr. Elias Dias de Melo (1981); Pr. Paul Stouffer (1982-1984); secretários executivos da Convenção (1985-2008); Núcleo Gestor/Área de Comunicação, a partir de janeiro de 2009.

Em 2016, o Núcleo Gestor decidiu encerrar a impressão do jornal.

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